Domínio de Outro Idioma

24-10-2010 14:21

Recente edição da revista Veja ressalta a importância de dominar a língua inglesa para obter sucesso na carreira. Falar outra língua, principalmente o inglês, tornou-e uma obrigação para quem pretende "subir" na vida. As novas exigências nos bons empregos e das grandes oportunidades, agora, dão conta da fluência ao invés do "portunhol". Tropeçar nas palavras, gaguejar em busca da expressão correta, exibir um sotaque incompreensível, tudo faz parte de um tempo romântico, que não é mais válido.

De acordo com a última pesquisa divulgada pela Mercer Human Resource Consulting, o número de transferências internacionais de executivos cresceu 44% entre os anos de 2005 e 2006. Acompanhando essa tendência mundial, o Brasil surge como importante polo de expatriação de executivos de alto escalão.

Os negócios abriram suas portas para o mundo, novos mercados, novas oportunidades de carreira surgiram com a expansão de grandes operações espalhadas por todas as regiões, exigindo um profissional que, além do simples conhecimento da língua, entenda a cultura que está por trás e que saiba operar dentro de suas premissas.
Segundo a KPMG, de cada 10 executivos brasileiros expatriados (que vão trabalhar em outro país), três passam por dificuldades no novo país ou desistem de seguir com a carreira no exterior. A grande dificuldade está em se adaptar aos costumes locais dentro e fora do trabalho. "São poucos os casos nos quais o executivo se depara com uma função além de suas capacidades", afirma a responsável pela área de assessoria em gestão da KPGM, Gisleine Camargo.

Mas como conseguir esta fluência? Quando e como começar?
Alguns caminhos já são velhos conhecidos, porém, estão se tornando cada vez mais utilizados. O primeiro se dá por conta de viagens ao exterior para realizar um curso específico de idioma. Empresas especializadas estão oferecendo não só um curso, mas uma oportunidade de estágio na área de interesse. Estes são mais direcionados a jovens e adultos.
Um segundo caminho é o intercâmbio que geralmente é realizado durante o período escolar, mais precisamente no ensino médio. Geralmente variam de 6 a 12 meses. Os alunos têm a oportunidade de conviver e vivenciar um ambiente familiar e escolar no exterior.

O terceiro e último é iniciar, o mais cedo possível, os estudo de uma segunda língua. Segundo especialistas, uma criança no início de suas atividades de formação cognitiva, ainda não possui o sistema linguístico de seu idioma nativo totalmente absorvido pelo cérebro. Isso as torna mais flexíveis para assimilar novos sons e os significados a eles associados.
Seja em qual circunstância se dê o aprendizado do inglês, este deve ser levado muito a sério, com muita dedicação, com acompanhamento sistemático e profissionais especializados.
À exceção da primeira infância, na qual a criança tem reais facilidades e privilégios sobre as outras idades, o ensino de uma segunda língua para a criança tem de ser baseado nos conceitos da pedagogia, enquanto para o adulto deve ser na andragogia, por meio de orientação dirigida.
As crianças têm a seu favor as características biológicas da idade, maior velocidade para aprender. Verificou-se, comparativamente, que ambos - criança e adultos - têm capacidade de aprendizado, desde que estimulem o raciocínio e que tenham a motivação adequada, com conteúdos adequados.

Maurício C. Sampaio, Consultor e Coach de Carreira
 

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